Já foi época em que apenas as grandes semanas de moda
serviam de fonte de pesquisa de tendência. Na verdade, os desfiles ditam sim boa
parte do que será interpretado nas futuras estações, mas ao contrario desse
efeito aonde as grifes e, conseqüentemente, a elite empoe o ‘certo’ e ‘errado’
na moda, o streetstyle se reafirmar cada vez mais como guia (e porque não,
pioneiro) de tendências. O efeito é invertido, da massa para a minoria, o que o
torna ainda mais interessante! O lado doce da moda é democrático e, nos tempos
atuais, inverte a hierarquia fashionista. Eita povo criativo para reinventar o
que já foi reinventado! Mas isso todos nós já sabemos, não é a toa que os
principais e mais acessados sites de moda do mundo são bancos de imagem da
galerinha que bate perna diariamente pelas ruas. Melhor do que acompanhar as
novidades online é poder ver pessoalmente como o pessoal - que realmente faz
moda - se comporta. O exercício de observação, uma boa dose de curiosidade e
dedo rápido na máquina foram meus principais companheiros em New York (sem
falar de Mamy, é claro!). O resultado da máquina temperamental vocês começam a
conferir hoje! Os looks são reflexos certeiros das tendências que pegaram por
lá, confirmação real do que transborda as passarelas e invade as ruas. São
elas: a cartela invernal inconfundível ( camelos, mostarda, cinza, preto,
marinho...), o troque andrógeno (principalmente nos sapatos pesados
masculinizados), as peles que aquecem(da cabeça aos pés) e o mix de texturas e
estampas. Tudo isso arrematado pela brisa gelada e vintage!
Nenhum comentário:
Postar um comentário