Terminados os desfiles internacionais da temporada de outono
inverno 2012|13, hora de iniciar uma nova etapa de descoberta e desvendamentos.
O que será que (re)surge para o próximo inverno? Bom, como na última temporada de
verão, preferi esperar NY, Londres, Milão e Paris encerrarem os trabalhos para
que o caCOOL pudesse iniciar o seu (preferido, diga-se de passagem!). Desculpem-me
as leitoras curiosas, mas cá estamos nós, finalmente, com a cabeça oficialmente
mergulhada na próxima estação. Prontas?
O primeiro e relevante tema desfilado nas passarelas não é
novo para a moda e nem para as consumidoras. Na verdade, ele é até familiar. Lembra,
há aproximadamente três anos, quando o must
have da estação era a tal bota de montaria? Pois tire ela do armário (se é
que a guardamos!) e prepare-se para incorporar não só ela, mas outros tantos
elementos eqüestres que amamos. O universo da equitação revelou uma cavalaria
mais sofisticada do que a passada, e esse refinamento se deu, principalmente,
pela abundância de tecidos nobres como o couro e pela impecável alfaiataria característica desse vestuário. Porte de cavalo! Menos óbvia e
mais rebuscada, foi nessa vibe que YSL apostou. Por outro lado, teve gaúcho
legítimo na Hermès (com direito a calça bombacha, chapéu e bota franzida) e country
girl na Izabel Marant (com franjas por todo lado, bota cowboy e muito chamois).
Aliás, essa imagem boho pop de Izabel tem tudo para se tornar o próximo hit
entre tantas marcas a nossa volta que bebem desse DNA. Mais literal e, ainda assim,
cool, Givenchy e Galliano cavalgaram na mesma direção e shape: calças johdpur,
paletó ajustado, luvas e um toque típico da indumentária hípica vintage da
Belle Époque. O nosso conterrâneo Pedro Lourenço acertou ao investir na imagem
dos cavalos em sua famosa estamparia. Se a selva já estava solta nas t-shirts, tricôs
e em outros prints florestais por aí, imagina agora?
Até a pele, tendência hit do atual inverno internacional,
entrou no estilo jóquei de ser. Ao invés dela, é a crina do cavalo que aparece
aplicada a casacos, mangas, golas e afins. O aspecto é interessantíssimo, além
de garantir volume e movimento às peças quentinhas. A variação de cor é
exatamente aquela dos cavalos: caramelo, preto, marrom e branco foram os
tons-aposta da Fendi, Mulberry, Jason Wu e McQueen. Atenção, Fashionistas! Ninguém
vai sair por aí cortando rabo de cavalo campo a fora, por favor! Assim como as
peles, o cool é ser fake no ‘úrtimo’!
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