O post ‘Troca Troca’ foi dedicado a avalanche de demissões e desligamentos que as marcas de luxo internacionais vêm enfrentando. Mas como disse no final do texto, na contramão da crise mundial que afetou essas grifes, o Brasil que antes era considerado um mercado instável tem atraído de maneira surpreendente as potências fashion para o nosso território. Enquanto o mundo estava balançando, a economia do Brasil estava sólida, e isso fez com que nós deixássemos de ser uma ‘incerteza’ para o mercado. É claro que esses produtos são destinados a uma parcela pequena da população, um publico AAA, que mostra ser muito promissor e entusiasmado para consumir as peças de luxo em seu próprio país. Isso é o que apontam as pesquisas. Nós brasileiros sabemos e vivemos o que a imensa diferença social acarreta negativamente no avanço do país, e é exatamente para aquela fatia minoritária do mercado, porém riquíssima que os produtos são destinados.
Marc Jacobs e Natalie Klein na inauguração da loja ( fonte : divulgação ) |
Nessa lista se encontra o diretor criativo da Louis Vuitton Marc Jacobs, que já vendia peças da marca que levam o seu nome na multimarca NKSTORE. A parceria com a empresária Natalie Klein foi mais além, ela foi a responsável por trazer a loja de Marc para São Paulo (ou seria seu namorado brasileiro?), aonde serão vendidas as duas marcas do estilista : a Marc Jacobs Colection e a Marc by Marc, a mais casual e acessível do cara.
Croqui da loja de Jimmy Choo ( fonte : uol ) |
Além dele, os designers de sapatos Christian Louboutin e Jimmy Choo também resolveram apostar na clientela brasileira, com lojas no Shopping Iguatemi e no Shopping Cidade Jardim respectivamente. A Burberry também veio que veio, além de ser vizinha de Louboutin (a loja também fica no Iguatemi), a marca abriu uma loja em Brasília, aonde de fato, a clientela deve ser muito satisfatória. A Chanel, que antes só era vendida na Daslu, também resolveu apostar.
Loja Louboutin em SP ( fonte : google imagem ) |
Eu acredito que ainda é muito cedo para julgarmos se esse investimento vai ser benéfico ou não para as marcas, e se será um bom negócio para os consumidores também, já que todos esses tem a oportunidade de viajar e comprar tais marcas no exterior por preços bem mais acessíveis. Mas será que faz diferença para eles? Parece que não. Só posso desejar às marcas de luxo boa sorte nessa nova empreitada, pois além de aquecer a nossa economia e impulsionar outras marcas a se arriscarem por essas bandas, torna tais produtos acessíveis à população brasileira, não financeiramente é obvio, mas pelo menos ficam acessíveis aos olhos!
Loja Chanel em SP ( fonte : google imagem ) |
Tem toda razão...apesar de poucos poderem comprar,ver esses luxos nas vitrines faz muito bem aos olhos!!!!
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