terça-feira, 27 de setembro de 2011

Milão Fashion Week - Fifties




Depois da correria de Nova York e Londres, chegou à vez de Milão desfilar a sua semana de moda! Os últimos desfiles aconteceram domingo, e aos poucos eu vou atualizar o blog sobre tudo o que aconteceu (não só nela, mas também ‘linkando’ ao que já havia sido desfilado e o que ainda vai ser, pois a mais importante semana de moda, a de Paris, está por vir!!). Ou seja, chegou à parte mais divertida do ano: pontuar o que houve de comum e diferente entre todas as semanas de moda, para que assim, as tendências-chave do Spring Summer 2012 sejam reveladas!


Hoje resolvi abordar um tema maioral, ou quase isso. É comum que uma referência seja elevada ao posto de ícone da temporada, o que tem sido cada vez mais a difícil na medida em que os designer exploram as suas individualidades, ou em paralelo, muitas referências juntas. Mas há uma diretriz, sempre! Um senso comum em conseqüência das necessidades dos consumidores, dos reflexos econômicos e tudo mais. ‘Cool huntices’ a parte, a verdade é que a palavra da vez é o vintage. Muitas referências das décadas passadas estão em voga, e os estilistas não se esforçam nem para escondê-las. É túnel do tempo MES-MO!











Já havia falado sobre as saias godês no NYFW, os conjuntinhos e o babado acinturado. Pois é, isso tudo engloba o revivel da década de 50. Inevitavelmente, o mood romântico, feminino e delicado foi muito abordado em Milão também, e confirmado pelas grandes marcas ‘following’ que desfilaram por lá: Prada, D&G, Blumarine e por aí vai. Como o assunto já é pauta desde o último inverno, dessa vez, ele surgiu mixado a outras inspirações também – 40 e 60 estiveram por lá. Parece que essa trinca retrô é o norte do Spring Summer 2012 : hot pants, saia godê, New Look de Dior, estampas pradrão como pois e xadrez vichy, cintura marcada, plissado, tons românticos, lenços, decote coração, camisaria e muito mais. Mas tem um porém: em Milão, a doçura das ladylikes foi quebrada por uma pitada de calor. Algumas abordagens ainda são menininha, já outras mais apimentadas como na Dolce & Gabanna, que literalmente usou e abusou do tempero. Pimenta neles!

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Rolé COOL - Atelier Marcella Maia


O interior aconchegante do Atelier Marcella Maia no Leblon.


Eu adoro boas surpresas no mundo da moda: um sopro de criatividade, novidade e tudo mais. Mas principalmente, quando o motivo dessa surpresa é a descoberta de novas saídas ‘cool’ de consumo no Rio – Estado tão carente dessas alternativas. Semana passada, fui convidada a conhecer o Atelier Marcella Maia, comandado pela própria jovem estilista em um prédio aconchegante na Rua Dias Ferreira no Leblon. Ponto estratégico e sinônimo de sofisticação, a coleção e o próprio atelier retratam exatamente essa atmosfera para meninas do Rio descoladas e que não abrem mão de um atendimento personalizado e peças exclusivas. O lugar mais parece um closet dos sonhos para compartilhar com as amigas!

Detalhe dos lindos acessórios expostos no atelier.

 Marcella foi a Londres e mergulhou no universo da badalada Central Saint Martin (mesma faculdade de moda de McQueen e Stella McCartney). Depois de vários cursos de aperfeiçoamento, a estilista voltou ao Brasil determinada a abrir seu próprio negócio de moda nos moldes intimista de atelier (que de tão fofo, não dá vontade de ir embora). Melhor que isso, as peças são encantadoras quanto a proposta. E como é! Tchan, tchan, tchan : quem for ao atelier e disser que conheceu a marca através do caCOOL, vai ser presenteado com a linda ecobag desenvolvida pela estilista!

A ecobag que você pode ganhar de presente e o lookbook no estilo scrapbook. Fofos!

Nós montamos seis looks tentadores com as peças da nova coleção verão 2012 para vocês conhecerem o estilo e proposta da marca, que diferente de muitas por aí, produz em números reduzidíssimos, o que torna assim, o produto ainda mais especial! Para essa história ficar ainda mais atraente, Marcella modifica e reedita suas peças ao gosto da cliente-amiga: cores, materiais e afins. Além das suas criações ‘fofas’ - com um toque de conceito, mas ainda assim super usáveis - ela tratou de firmar parcerias dentro do pacote ‘cool’: estampas pintadas à mão na linha Especiale e lindos acessório da Amie. Vale conferir!


Vestido Aline : R$ 123,00
Sapatilha Onça : R$ 180,00
Carteira Franja : 310,00


Saia Longa : R$ 210,00
Blusa Decotes Listrada : R$ 140,00
Pulseira Corrente : R$ 53,00 (cada)
Maxi Bolsa Caramelo : R$ 420,00


Camisaria Jane : R$ 430,00
Saia Chamois Franja : R$ 110,00

Sandália Preta Abotinada : R$ 390,00




Vestido Babado Lateral : R$ 585,00

Sapatilha Glitter : R$ 180,00

Cinto Taxa 2 voltas : R$ 98,00

Bolsa Joana : R$ 420,00




Vestido Bruna : R$ 198,00

Jaqueta Gaga : R$ 139,00

Carteira Franja :  R$ 310,00

Sapatilha Glitter : R$ 180,00





Vestido Formiguinha : R$ 600,00

Sandália Tiras : R$ 380,00

Carteira Cetim Pintada : R$ 350,00




Gostaram ? O atelier fica na Rua Dias Ferreira 64, sala 301 RJ. Saibam mais também sobre a marca no site www.marcellamaia.com.



Créditos :
Produção de moda - Carol Gama e Marcella Maia
Modelo - Eduarda Nanci


quinta-feira, 22 de setembro de 2011

London Fashion Week : Cartela de Cor




Os looks total white já anunciados nesse verão continuam.








Eu confesso: sem dúvida, a temporada mais difícil de analisar é a de Londres! A capital da criatividade, inovação e ousadia fashion mantêm o seu DNA original na passarela, por isso, é de praxe que milhões de referências diferentes sejam abordadas pelos designs ingleses. Pontuar tendências e achar links nesse caldeirão criativo é super complicado, já que cada desfile é mesmo pontuado por suas particularidades. Tarefa árdua a parte, eu preferi esperar a London Fashion Week acabar para fazer um batidão mais conciso do que aconteceu, principalmente sobre a cartela de cor. Let´s do it!

Revivel dos tons pastéis no estilo candy colors. Vale color blocking entre eles!



Percebi alguns blocos de cores reinando para o próximo verão segundo o LFW: o revivel da faceta candy colors, recheada de tons lavados e suaves ao estilo cupcake (já anunciada por aí!). Houve uma enxurrada de brancos, chantyllis e off whites em looks completos - essa sim abordada em massa (se é que isso é possível em Londres). Já a continuação do mix de tons marcantes no melhor estilo color blocking foi abordada de duas maneiras: na combinação dos tons pastéis entre si e, na já conhecida, de tons vibrantes. Aliás, os tons vibrantes continuam: predominância para o Azul Klein e o Mostarda – o tom tão explorado nos desfiles de inverno veio para ficar. Esses sim são os novos coringas! A cartela densa e tribal do inverno também continua: camelos, caquis, verde musgo, vermelhos e laranjas – tudo isso carregada de referências étnicas e sofisticada, estilo tão característico da Burberry.


O mostarda reaparece para ficar : continuação da cartela de inverno.


O 'must have' Azul Klein desse verão continua no próximo. Para usar já!


Bom, parece que tanta pluralidade não representa de fato inovação. A conclusão é que nada de muito novo surgiu, apenas ressurgiu. As cores são uma continuação do verão atual com um frescor do inverno! É, acho que é isso!


A tendência mais forte desse verão promete continuar : color blocking para todos os tipo e gosto. Atenção para a alfaiataria rejuvenecida pelas cores alegres!










terça-feira, 20 de setembro de 2011

London Fashion Week : Saia godê




Dos diversos tipos de saia desfilados no London Fashion Week, um se destacou dos demais: a saia godê na altura do joelho. A predominância do modelo se deu por dois (e interligados) motivos: o primeiro soa quase que como uma insistência dos designers, isso porque a saia rodada e acinturada ao estilo Lady Like já vêm rondando o mundo fashion há duas temporadas. Por isso, abordá-las não era novidade para os olhos fashionistas, mas sim uma confirmação. O segundo motivo está ligado à raiz desse conto de fadas: o retorno ao clássico e ao feminino também já era anunciado desde o inverno. Plissada, em tule, drapeada e em forma de sino, a silhueta consagrada por Dior em 50 nos transporta a esse tempo da mulher mulherzinha (parece a fuga perfeita em meio a tantas mulheres poderosas!). Apesar de ser uma peça difícil para as mulheres mortais – o comprimento não ajuda as baixinhas e o volume no quadril não conversa com as gordinhas – ela cai como uma luva nas modelos marionetes da atualidade. Elas são tão frágeis quando as mulheres de Dior, e tão delicadas como as mulheres que naquela época precisavam provar sua feminilidade depois de anos de guerra. Eu apoio o mergulho no conto de fadas, mesmo que ele seja fantasioso!


p.s: Para aquelas que podem, é para aderir já !




segunda-feira, 19 de setembro de 2011

New York Fashion Week - Babado acinturado


Romantismo e feminilidade combinam perfeitamente com a estrutura clássica da saia de cintura alta com babado aplicado ao cós. Isso é fato. É fato também que com a predominância das décadas de 40 e 50 como referência nos desfiles de Spring 2012 no NYFW, essa peça ícone iria ser muito explorada pelos designers. Não deu outra! As barbatanas localizadas marcaram forte presença nas coleções de primavera, mas como boa repaginação que os clássicos merecem, a tendência foi reeditada de diversas maneiras. A menos óbvia e mais fresh foi a junção dos babados ao cós dos mini shorts, como propôs Marc Jacobs no desfile de Marc By Marc. Aliás, ele que desfilou uma coleção super clean e minimalista, reservou um espaçinho para o franzido na cintura. Ou seja, tendência! Outra maneira de explorá-los (porém clássica também) foi vista na aplicação dos babados junto aos tops. Isso quer dizer que o shape não muda, mas a colocação é invertida. A verdade é que ainda assim fica difícil descobrir da onde o babado vem: de cima, de baixo, ou até mesmo do mix de ambos em vestidos. E mais verdade que isso, é que não importa de onde e de que tamanho ele seja, o lugar do babado na próxima estação é rodeando a cintura!




sexta-feira, 16 de setembro de 2011

New York Fashion Week - Sportwear






Em meio a tantas referências clássicas e vintages, o sportswear surgiu unânime nas coleções do NYFW, seja pontuada em alguns looks ou como característica principal abordada por muitos designers. Vertente mais real e atual, as peças ligadas ao esporte agregam características urbanas, utilitárias e tecnológicas. Os tecidos hight tech como o nylon e os conforts como o moletom estavam lá, mas como novidade, o mais interessante da abordagem para a próxima primavera é sem dúvida a readaptação dessas peças a um universo mais chique, como na Victoria Beckhan. E não é porque o assunto é moderno que ele não pode conversar com o passado: Marc Jacobs explorou o assunto na vertente preppy e vintage. Maxi casacos e agasalhos em tecidos nobres e acabamentos refinados vestiram um exército de mulheres encapuzadas nos desfiles dessa semana, e como eu disse, sempre chique. Zípers aparentes, bolsos, franzidos, cadarços e tudo o que ronda o universo sportswear foi utilizado para pontuar essa tendência que há tempos não foge do roteiro. Mas dessa vez, as mulheres estarão prevenidas das chuvas de verão com toda a classe que NY pede!





















quarta-feira, 14 de setembro de 2011

New York Fashion Week - Alfaiataria






















A alfaiataria está cada vez mais renovada e inusitada, apesar de tão clássica. Mas isso não é novidade, pois há várias temporadas a desconstrução dessas peças curingas tem sido muito explorada pelos estilistas, tanto no shape como nos materiais. Com o resgate das referências clássicas e femininas  (como os próprios conjuntinhos e tailleus que falamos ontem) , a saída que os desginers encontraram para torná-la especial foi inovar nas proporções e materiais. Até agora as coleções desfiladas no NYFW tem dado um show de criatividade: seja na brincadeira do maxi X mini, na estrutura dessas peças (ora estruturadas, ora desmembradas), e principalmente, nas cores e tecidos. Isso prova que a alfaiataria são é propriedade dos tecidos planos comuns : couro, organza, linho e malha estão lá. E mais, tudo refrescado por cores vibrantes e nada tediosas. O resultado desse experimento são peças clássicas, quase vintages, repletas de referências modernas e urbanas. O minimalismo também marca presença, mas os looks propõem muito mais do que isso: propõem exatamente essa mistura do novo e do antigo. Hilo total!
























terça-feira, 13 de setembro de 2011

New York Fashion Week - Conjuntinhos

























Desde a temporada de inverno que os clássicos conjuntinhos vêm se firmando como sensação da temporada, isso porque a maioria dos estilistas internacionais se inspirou nas décadas de 50 e 40 para desenvolver as suas coleções, época em que os tailleus e a dobradinha de padrões estavam em alta. Back to classics! A tendência se reafirma para o próximo verão segundo os desfiles do New York Fashion Week, e melhor que isso, mais atual e renovado. Diferente do inverno, aonde as estampas de tweed e alfaiataria foram os principais tecidos usado nessa viagem (o que compunham looks super vintage), para o próximo verão os shapes apesar de ainda clássicos e femininos, surgem de mãos dadas com a estamparia alegre. Ou seja: os novos looks monoprints!  Florais de todos os tipos, listras e até conjuntos monocromáticos foram explorados na passarela, e essa é uma saída de mestra para aquelas que ainda não se identificam com o mix de estampas diferentes. O resultado dessa dose dupla de verão são looks com inspirações passadas, porém, ainda assim, super atuais. Pode apostar, duplamente!
























segunda-feira, 12 de setembro de 2011

New York Fashion Week - Floral







Pode parecer pouco criativo ou óbvio, mas é inevitável que haja uma chuva de pétalas no desfiles de primavera. Não foi diferente dessa vez, mas a estamparia floral vem se superando a cada temporada na tentativa de deixar as flores mais atrativas e originais. Apesar do tema não ser inusitado, eu não sou daquelas favoráveis a extinção do floral nas coleções de primavera. Não há mood mais adequado a estação, e é essa exatamente a função do floral: resgatar a brisa e o clima primaveril, alegrar e florir, literalmente. Bom, a saída é ousar, inovar, e principalmente, recriar. Nos desfiles que já aconteceram na NY Fashion Week, muitos deles exploraram o tipo de estampa em forma de pintura ou aquarela, como no desfile do Adam, DKNY e Jason Wu (novo queridinho fashion). As flores quase que impressionistas, parecem ter viajado dos jardins de Monet. Se não, elas apareceram bem digitalizadas como no desfile do Peter Son, no estilo estampa fotográfica. Na onda mais gráfica e não menos inspiradora, Diane Von Fustemberg as explorou em desenhos com fundo geométrico. Há unanimidade: para o próximo verão elas estão menos miúdas e mais imponentes, coloridas e perceptíveis. Ou seja, nada de querer esconder o ícone da primavera!



quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Chuva de arte !






O Rio está com tudo e não está prosa! A cidade sediará o principal evento artístico do Brasil essa semana, a ArtRio, Feira Internacional de Arte Contemporânea que acontece de quinta à domingo no Píer Mauá. Com aproximadamente 80 galerias (metade estrangeiras) participantes, a feira contará também com intervenções urbanas, visitas guiadas, oficinas e palestras imperdíveis. A intenção é estimular o intercâmbio cultural e por isso, muitas obras de renomados artistas internacionais como Picasso e nacionais como Lygia Clark serão expostas.Além disso, um super programa foi desenvolvido para os visitantes, que poderão se dividir em :

Programa Geral - Exposição de obras que vão da vanguarda modernista à arte contemporânea. Participam galerias já consagradas, com mais de cinco anos de existência e atuantes na cena mundial.

ArtRio Box – Participam galerias jovens, com até cinco anos de atuação.

Solo Projects – Programa com curadoria de Julieta Gonzalez e Pablo Leon de La Barra, que apresentará 10 projetos inéditos de artistas internacionais.

ArtRio Vídeo – Espaço voltado para a projeção de vídeos de arte, com curadoria de Alberto Saraiva.

ArtRio Palestras – programação de palestras que serão realizadas no Píer Mauá




Aliás, já estava para fazer uma ressalva: os tempos de seca artística parecem estar extintos na Cidade Maravilhosa. Além da ArtRio, há mais ou menos dois meses milhares de exposições imperdíveis aterrissaram na cidade, incluindo espetáculos de dança como o Kirov e o Grupo Corpo, mostras de decoração como o ‘Morar mais por menos’ e a Bienal do Livro que está rolando no Riocentro. Não perco por nada!












quarta-feira, 7 de setembro de 2011

osgenios, ops ... osgemeos!












Não é novidade, mas tudo aquilo que é criativo, inovador e urbano, ganha o meu coração. Por isso, resolvi dividir com vocês alguns novos e antigos trabalhos dos irmãos paulistanos  Gustavo e Otávio Pandolfo, os famosos OSGEMEOS. Fatalmente vocês já devem ter ouvido (ou visto) falar dos grafites coloridos e dos traços marcantes que ganharam o mundo e viraram referência de arte contemporânea há anos. Mas para mim, o mais surpreendente no trabalho dos irmãos é a conectividade entre realidade e fantasia entranhada nos grafites (o que deve ser fruto de toda a infância lúdica e recheada de impulsões artística que eles vivenciaram), e a capacidade que eles têm de reinventar um simples muro de concreto com classe, ou seja, a discrepância do meio detonado vestido de um trabalho tão rico é excitante!  Ambos viveram o auge da cultura hip hop no Brasil: a década de 80 e tudo aquilo que a rodeava serviu de inspiração e os influenciou fortemente - apesar de afirmarem que o trabalho deles atualmente ultrapassa o conceito ‘hip hop’. Para mim, continua na raiz. E o que a moda tem a ver com isso? Basta repararmos no lindo trabalho de estamparia nas roupas dos seus personagens, ou até mesmo nas próprias peças que os vestem ... tudo retrato de uma geração urbana que não pode, e nem quer deixar a peteca cair quando se fala de ‘arte’. Pelo ao contrário, o desejo de inovação está também representado na maneira que esses se vestem, a maneira que OSGEMEOS os vestem. Apesar do trabalho deles ter alcançado uma proporção genial e global - e de fato o é - as influencias da real rua brasileira ultrapassam a técnica do grafite: estão nos temas, no traço simplificado, nas cores e principalmente na personalidade dos personagens-ícones. É retrato da cidade-cultura que todos desejam morar, para viver o dia-a-dia de forma contagiante e motivadora (sem esquecer os descontentamentos).
















Novidades: os irmãos foram os responsáveis pelas instalações do festival Back2Black que aconteceu semana passada no Rio. A Estação da Leopoldina foi manipulada e lindamente revigorada por eles para o evento.










O rapper Will.i.am do grupo Black Eyed Peas não perdeu tempo e encomendou o seu quadro by OSGEMEOS. Intitulado de ‘boombox planet’, aí está a obra. Incrível !



Outros trabalhos da dupla vistos a cima percorreram o mundo e as mais famosas galerias de arte, além disso, a parceria com a Nike rendeu a campanha Ginga.




E tem mais! O blog/site dos meninos é constantemente atualizado, por isso, fiquem sempre de olho e confiram não só o trabalho deles, mas as próprias inspirações que os cercam. É rede urbana! 









segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Bandeira branca, amor...

Mar branco nas passarelas de verão 2012. ( fonte:google)

Já falamos aqui no blog sobre a tendência super colorida que invadiu as passarelas, revistas e vitrines no verão europeu (e a viagem que ela fez até as coleções brasileiras!). Chegou a hora então de falar da outra vertente fortíssima, completamente oposta à ‘color block’ : o total white. É comum observarmos referências muito opostas no auge simultaneamente, isso quer dizer que a moda é uma gangorra, um jogo de pergunta e resposta. Se há muito luxo, vem o minimalismo. Se a feminilidade está em alta, as referências boysh entram em cena. Se as cores estão vivas demais, o branco ressurge, e assim consecutivamente. Foi exatamente o que aconteceu no verão2012 : enquanto Prada, Gucci e Marc Jacobs desfilavam uma estação rica em cores e tons marcantes, Ralph Loren, Alexander Wang e Tibi mergulhavam em looks totalmente brancos, alcançando no máximo o off white.


Dolce & Gabanna e Erdem - o branco em clima romântico e bucólico. (fonte:style.com)

O branco do próximo verão vem de mãos dadas com o clima rústico, ou seja, o tom está em tecidos que caracterizam essa rusticidade, como a renda, crochê e tecidos esvoaçantes. Nesse clima bucólico e romântico, peças como o vestido longo da Dolce & Gabanna e os vestidos mini super femininos da Tibi ganham destaque no quesito ‘tem que ter’, como a ELLE publicou este mês. Já a atmosfera vitoriana é muito bem interpretada pela Erdem, que destaca a feminilidade em shapes clássicos como a camisaria e a saia godê na altura do joelho. E tem mais novidade: o uso de diversos tipos de renda, voil e tecidos fluidos acarretou no destaque de outra tendência, a transparência!

Ralph Lauren e Tibi : feminilidade. (fonte:style.com)


Matéria da revista ELLE destaca o vestidinho branco como peça chave do verão. (fonte:google.com)

E olha outro contraponto! Enquanto uns apostam no branco com cara de romantismo puritano, outros levam o tom até o minimalismo urbano. O branco passeia por todos os shapes e climas. Alexander Wang e Stella McCarney o trabalharam em peças de alfaiataria: clássicas e modernas ao mesmo tempo.
Stella McCartney e Alexander Wang : faceta moderna do branco na alfaiataria. (fonte:style.com)

As vitrines de lojas como a Naf Naf, que também investiu nessa proposta, estão todas vestidas de branco (não reparem na qualidade da foto, pois foi clicada por mim em Paris). Até na revista mensal da H&M há uma pauta dedicada ao total white, envolvida em um clima delicioso de espuma do mar. Bom, eu aposto que a brisa brasileira é até mais refrescante que essa, e que as marcas locais vão tirar de letra essa adaptação !


Vitrine de verão da Naf Naf (by me!)
 
Revista de verão H&M (fonte:google.com)
Revista de verão H&M (fonte: google.com)