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Estampas campestres em peças soltas e assimétricas na Maria Bonita Extra. ( fonte:vogue.globo.com) |
O esperado desfile (pelo menos por mim!) da Maria Bonita Extra teve como inspiração a melancolia da década de 30 e a dualidade entre o urbano X campo. Tal oposição foi muito bem explorada na cartela de cor da coleção, já que os tons cinzentos das cidades duelaram com os tons campestres das flores - femininos por natureza. O branco ficou no meio dessas duas oposições e também foi bastante explorado em sua totalidade (lê-se ‘total white’, de novo!). Mas o interessante foi ver que os tecidos brancos da Maria Bonita Extra ganharam beneficiamentos que os transformaram em algo que passou longe do ordinário, seja através dos bordados, recortes ou texturas. A estilista Ana Magalhães explorou a silhueta assimétrica e desconstruída, e se o shape é menos romântico do que nas coleções passadas, as estampas florais e com cores femininas como o violeta e o rosa são as responsáveis por resgatar o DNA da marca. Ainda prefiro a menina-romântica-ingênua do parque à mulher da cidade, essa para mim é Maria Bonitona.
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Os looks 'total white' foram explorados com originalidade nos tecidos. ( fonte: vogue.globo.com) |
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