Paula Raia optou por um desfile íntimo e para poucos convidados em sua mansão no Jardim Europa. A estilista, que fazia parte da dupla Raia de Goye, apostou no Hip Hop como inspiração, mas as características urbanas referentes ao estilo musical ficaram restritas aos bolsos utilitários, algumas peças oversize e pelo uso de materiais tecnológicos/esportivos. Na coleção, o que rolou mesmo foram as shapes 70´s como as saias longas, as pantalonas e túnicas, todas essas super fluídas, já os macaquinhos tipo hot pant somaram feminilidade ao desfile. O público-alvo de Paula com certeza gostou do que viu, porque o seu DNA estava lá : a sofisticação dos tecidos finos e muitas informações de moda.E o melhor, a desfile contou com a abertura de uma cia de danças urbanas (queria estar lá!).
Depois de explorar o Brasil em suas coleções passadas, chegou vez da Maria Bonita resgatar ainda mais as nossas raízes. Para isso, a marca foi buscar inspiração em Portugal e na cultura lusitana. A coleção leve e fresca tratou o assunto com um olhar cultural, já que o verde oliva dos azeites e a tapeçaria portuguesa apareceram na cartela e estamparia da coleção. Além desses, os azulejos também foram explorados em um lindo trabalho de recorte em tecidos mais rígidos/resinados que formavam lindos mosaicos. Os looks total white predominaram em peças únicas como os macacões, que por sinal, se reforçam como peça ‘tem que ter’ para o próximo verão. Adoro a alfaiataria molenga nos linhos e a contemporaneidade da mulher Maria Bonita, que para esse verão, surge um pouco mais feminina




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