terça-feira, 26 de julho de 2011

Yves 'Azul' Klein



Por trás de uma grande tendência sempre há um embasamento forte também, principalmente em movimentos e/ou referências artísticas. E aqui mergulho eu, mais uma vez, a fim de desvendar essas associações. Na verdade, hoje eu mergulho em um mar profundo e de tom azul profundo também. O tal azul Klein virou hit e conseqüentemente desejo imediato entre as fashionistas. O que poucos sabem, é que o tal tom azulado recebeu esse nome em associação ao pintor Yves Klein, que até o patenteou com o nome International Klein Blue. O pintor nasceu em Nice e depois de rodar o mundo se estabeleceu de vez em Paris (e não seria?). Foi lá, junto ao amigo e também pintor Arman Fernandez , que ajudou a fundar o movimento artístico Novo Realismo por volta da década de 60, e se afirmou como precursor da arte contemporânea. As obras de Yves Klein são providas de certas peculiaridades: adepto das pinturas performances (aquelas com intervenções do pintor com o meio), ele ficou conhecido mesmo pelas telas monocromáticas, quase que exclusivamente produzidas nesse tom de azul profundo.



Já o denominaram azul bic (aquele mesmo da caneta!), mas na essência o azul Klein é um pouco mais claro e frio, e desde o último inverno ele já rondava as cartelas de cores das grandes marcas. Mas a verdade é que depois do color blocking via Prada e até mesmo da aposta em looks minimalistas e monocromáticos, ele chegou para ficar - de maneiras opostas, mas igualmente interessantes!Muitos designers que desfilaram no NY Fashion Week o utilizaram, e não demorou muito para ele cair nas graças dos estilistas brasileiros, exemplo do Fashion Rio. O que importa é que como qualquer tom intenso, alguns cuidados precisam ser levados em consideração ao utilizá-lo. Mas nesse caso, o bom senso já basta, já que o azul Klein transmite elegância, contemporaneidade e fica bem com todos os tons de pele. Além disso, gosto dele de todas as maneiras: seja pontuado em acessórios, mixados a tons neutros, em looks monocromáticos ou até incorporado em colors blockings. Ele é universal e democrático, como a essência do artista.



Aí vão alguns exemplos de streetstyle, aqui e lá. Para se inspirar!



E não é que essas 'tais' artes se comunicam mesmo (sem querer?). O difícil é saber quem inspira quem. Aí vai uma aplicação do Azul Klein agora no desing de interiores. Ops, e color block também !




Beijos, Carol Gama.

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