É claro que todo fã de cinema (e arte em geral) se
entusiasma com a proximidade do Oscar. Afinal de contas, o prêmio máximo da
cinematografia tem o poder de coroar os melhores filmes do ano e de nos deixar
ainda mais próximos desse universo mágico. Como boa cinéfila que sou, quando
chega essa época do ano acabado fazendo plantão nas salas de cinema a fim de
conferir os principais filmes da acirrada disputa (e até os que passam longe!).
Entre tantas histórias distintas, épocas distantes e assuntos variados contatos
através dessas obras, houve uma conexão irresistível entre três filmes que
brigam pelo Oscar 2012 que tocou fundo o meu coração. Dois motivos: por se
passarem no lugar e na época que se passam e por falarem de arte. Simples
assim! Confesso que meu sonho era ter vivido
na década de 20, mais precisamente em Paris (em Montmartre, é claro) e ter
participado de toda a efervescência cultural e libertina da época. E foi exatamente
esse apelo emocional e estético dos ‘loucos anos’ que fizeram de Meia Noite em
Paris e A Invenção de Hugo Cabret (com cenário parisiense) e O Artista (já em
Hollywood) os meus filmes do ano! Entre tantas ‘coincidências’, outra
importante pontua os três filmes: suas histórias rondam a frustração de
artistas em decadência em meio a modernização artística da época. O
escritor, o cineasta e o ator, consecutivamente, apesar de propósitos
diferentes, lutam para se adequar, superar, inspirar e até serem reconhecidos
por sua nova ou velha arte. Enfim, fica
o trailer de cada, o banho de cultura e a típica viagem no tempo que só o
cinema é capaz de proporcionar.
E para quem ainda duvida que as artes se inspiram,
conversam e trocam figurinhas, aí vai
mais uma dica! A overdose de Anos 20 ultrapassou o cinema e aportou, mais uma
vez, na moda. Lembra que falamos sobre a tendência cultural nesse post? Então, aproveite
para estudar os figurinos incríveis dos três filmes e para se transportar à
caráter e de vez!
A transmissão do Oscar é amanhã na Globo, depois do BBB, com apresentação de Maria Beltrão !
Não percam !
Beijos, Carol Gama.
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