Entrevista COOL : Stéphannie Oliveira

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Hoje o caCOOL estréia mais um seção especial e vocês vão poder conferir uma super entrevista com a minha amiga e modelo Stéphannie Oliveira. Nesse bate-papo, a filha do ex-jogador Bebeto conta como começou sua jornada no mundo fashion e sobre seus inúmeros trabalhos, tudo isso com muita simplicidade, elegância e talento.Confiram :

                                  

Como surgiu seu interesse pela carreira de modelo e quando percebeu que modelar era o que queria fazer profissionalmente?

Eu nunca tive interesse pela profissão de modelo na verdade, não conhecia muito. Sempre fui mais ‘molequinho’, mas as coisas foram acontecendo naturalmente porque eu estava ficando muito alta e magra, e as pessoas diziam que eu tinha um bom perfil para ser modelo. Até que um amigo do meu pai me levou a um booker e a partir daí não parei mais, aos poucos a paixão pela profissão foi nascendo.

Você começou a trabalhar muito nova e por causa da profissão viajar se tornou uma rotina na sua vida. É uma rotina gostosa? Como é coinciliar a vida profissional a vida de uma adolescente normal?

Na verdade essa é uma das coisas que me prende a essa profissão. Eu sempre viajei muito por causa do meu pai, então foi mais uma continuidade de algo que eu já estava acostumada a fazer. Foi ótimo! Eu até que consigo coinciliar bem, mas é claro que quando chega época de temporada é mais complicado porque fico muito focada naquilo. É muita correria, mas apesar disso, tenho meus momentos de lazer e procuro equilibrar esses dois fatores.

Qual a sua relação com a moda além da profissional? Você sempre foi ligada a ela?

Gosto de roupas, mas nunca fui muito ligada a moda, não. Depois de um tempo na profissão esse entendimento foi se aperfeiçoando naturalmente.

Sabe-se que o momento na moda é muito propício para modelos com feições andrógenas e fortes. O que você acha dessa vertente? Como se adapta à ela?

No meu caso é diferente, porque eu sou considerada uma modelo muito feminina por causa das minhas curvas e por ter características mais sexys. No entanto, tento me adequar aos padrões. Alguns trques podem ajudar como, por exemplo, dar uma marcada a mais na sobrancelha, emagrecer um pouco.Enfim,tento me tentar adaptar na medida do possível.

As brasileiras estão muito bem representadas no seu meio de trabalho: Raquel Zimmerman, Alessandra Ambrósio, Adriana Lima, Izabel Goulart, Isabeli Fontana, Carol Trentini e Ana Beatriz Barros são algumas das tops mais bem sucedidas no mercado. Você acha que essa visibilidade abre portas para as brasileiras?

Claro que sim! As brasileiras já têm um nome forte lá fora por causa dessas modelos, é um legado que elas deixaram e que ajuda muito as meninas que estão começando.

Qual o diferencial da modelo brasileira? Porque os editores e fotógrafos se identificam tanto com a beleza do Brasil?

As brasileiras se mexem com muita naturalidade na frente das câmeras, elas exalam sensualidade pelo olhar. Acho que isso se dá por conta do clima descontraído do Brasil, e faz toda a diferença no resultado do trabalho. A maioria tem uma noção corporal muito boa e um astral que envolve qualquer pessoa do backstage, esses aspectos influenciam muito.

A visibilidade de Gisele Bundchen como celebridade mundial comprova que ser modelo é muito mais do que status profissional. Você acha que alcançar o status de ícone fashion e formadora de opinião ajuda ou atrapalhar o trabalho das modelos?

Acho que ajuda (depende de que tipo de opinião que ela formar né? rs ). É evidente que existe uma visibilidade maior para esses ícones, e isso ajuda de certa maneira porque os estilista e fotógrafos já vão bookar determinadas modelos para ganhar uma maior visibilidade em seus desfiles ou campanhas.

Passarela ou foto? Qual a sua preferência?

Não tenho uma preferência por que são coisas muito diferentes. A passarela envolve toda aquela adrenalina do momento, e quando acontece é super rapidinho. Já na foto é algo mais demorado, mas o resultado final é muito prazeroso. Acho que fico com a junção das duas coisas ao mesmo tempo.

E nos bastidores, como podemos te encontrar vestida no dia-a-dia? Qual o seu estilo e designers preferidos?

Olha, eu não sou muito de me arrumar, não. Gosto de ter peças chaves no armário, e não ligo muito para estilistas famosos. Gosto de encontrar peças curingas, independente de quem sejam. Minhas preferidas são da Zara, H&M, Balmain, Armani,entre outras.

Qual o trabalho você mais gostou de fazer até o momento? E quais são seus objetivos daqui para frente?

Todas as vezes que trabalho no Fashion rio é bem legal, desfilar em casa é sempre bom. O desfile do Oscar de La Renta também foi bem legal e a campanha da Garnier foi muito gostosa de fazer, a equipe era bem alto astral.Foi divertido! Bom, ainda tenho muito pela frente, muito mesmo! Viajar mais, fazer trabalhos legais lá fora... Isso tudo requer tempo até que alguém se apaixone por você e te coloque pra ‘bombar’. Então, estou caminhando e trabalhando bastante, basta esperar e confiar em Deus que o resto vem naturalmente.