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Shape e recortes geométricos no primeiro bloco do desfile. (fonte:vogue.globo.com) |
Giulia Borges foi mais uma estilista a aportar na década de 70 para subtrair suas inspirações, mas Giulia foi mais além, já que as referências escolhidas por ela ultrapassaram o conceito de ‘tendência’ e mergulharam de fato na década e em seus movimentos (ambos over, diga-se de passagem). O primeiro bloco da coleção foi trabalhado em silhuetas geométricas ( até futuristas ) e nos recortes com misturas de tecidos rústicos como o linho, e tecidos tecnológicos envernizados. O macacão tomara que caia é o meu preferido ! O segundo bloco do desfile enfatizou o que já estava exagerado por natureza, e foi nessa parte da coleção que a estilista pecou pelo excesso: de ‘color bloking’ principalmente. As estampas florais psicodélicas e a mistura de tons fortes como o salmão, o laranja e o melancia parecem que vão ficar apenas no conceito do desfile, porque dificilmente os consumidores (mesmo os fãs de Giulia) vão apostar em looks tão pesados assim, principalmente numa onda de verão fresh. Ah! Pesados também foram os abotinados listrados á la Prada.
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'Color bloking' excessivo e estamparia psicodélica caracterizaram o verão nada fresh da estilista. (fonte:vogue.globo.com) |
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