fonte: google.com |
Que o mercado de moda está sempre lutando contra a recaída nas vendas, isso não é novidade. E em meio a tantas crises econômicas e fases de recessão do mercado, muitas marcas resolveram inserir no Brasil a alternativa do e-commerce, já muito difundida mundo a fora. É claro que esse não é um processo fácil, principalmente porque o Brasil ainda está em seu processo de inclusão digital, mas a globalização e a interatividade entre público-marca estão ultrapassando a convivência nas páginas do facebooks, twitter e blogs. Agora, algumas marcas estão investindo no que realmente interessa: as vendas! Como eu já havia falado no post do Dia dos Namorados, as promoções relâmpagos online aproximam o cliente e ainda criam um vinculo extra dessas marcas com o seu público. A onda agora é entrar na casa deles, torná-los amigos e não se restringir apenas ao convívio superficial do consumo. Quer mais comodidade do que comprar as peças da sua marca preferida no conforto da sua casa? Em compensação, essa idéia de praticidade também se opõe aquela velha/nova discussão do isolamento virtual. Ir ao shopping deveria ser uma experiência prazerosa e fazer parte do nosso momento de lazer, mas a vida moderna nos encaminha para o outro lado, aonde a economia de tempo é mais importante até do que a de dinheiro.
Muito difundido lá fora (exemplo da H&M), o conceito do fashion e-commerce chega com força ao Brasil. (fonte: hem.com) |
Pensado na aproximação dos clientes e em outras vertentes comerciais para incrementar as vendas, muitas lojas como a Osklen e o Alexandre Herchcovitch criaram seu espaço de shop online em seus sites. Mas existem aquelas que fizeram o caminho inverso, apostaram nas vendas online como o seu primeiro investimento, foi o caso da AmúBijoux. A marca de acessórios desenvolvida por Joana Vargas oferece essa como única alternativa de compra para os seus clientes, que são apenas virtuais. Mas por trás de tudo isso, vamos analisar a sacada da Joana. Um problema que causava muita discussão no fashion business brasileiro sobre o comércio eletrônico era o quesito modelagem. Você já reparou que em tal loja você veste 38, na vizinha 36 e em outra 40? Bom, esse é um problema comum da indústria têxtil brasileira, pois nós não temos uma modelagem padronizada como nos EUA e Europa. Então, como vamos nos arriscar a comprar peças de roupa em determinada marca se eu não sei se ela vai me vestir bem? Bingo, Joana! Ela vende acessórios. Anéis, brincos e colares não precisam de medidas certeiras para os consumidores se identificarem com o produto. A bijuteria é um complemento ajustável (literalmente) as roupas, e o que importa nesses produtos é o design aplicado e a estética.
Página de compras da AmúBijoux, aonde você pode encher o seu carrinho de acessórios incríveis. ( fonte: amubijoux.tanlup.com) |
Não percam amanhã uma super entrevista com a Joana Vargas, aonde ela vai dividir a sua experiência de e-commerce no Brasil, além de contar as novas tendências para os acessórios através de sua pesquisa. Melhor que isso : vai ter promoção também valendo um anel lindo da AmúBijoux !
Beijos Carol Gama
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