Todas sabemos que as peles tem sido a opção número um da
menina-gringa-antenada para se aquecer no inverno rigoroso (as fotos de street
style não nos deixam mentir!). E aqui no Brasil, será que pega? Parece que já
pegou, pois a tendência do inverno 2012 está bombando e ganhou diversas
adaptações inteligentes nas
recém-lançadas coleções de outono inverno. Eu confesso que estava ansiosa para
saber como as marcas (principalmente cariocas) iam abordá-las no trópico. No
país em que o calor não dá trégua nunca, definitivamente, as peles devem ter
sido um tormento na vida das equipes de estilo. A saída foi encurtar as peças e
pontuar a tendência, ou seja, o coletinho de pelos se tornou a aposta número
dessas marcas. Como eu bem disse ontem,
nenhuma grande novidade para 2013! As peles continuam em cena e ganham, cada
vez mais, versões diferenciadas. Coloridas, localizadas, em shapes nada comuns
e até imitando crina de cavalo (como vocês puderam ver no post ‘Cavalgada Cool’), é nessa direção que as peles evoluem.
O mix militar de Jason Wu propõe um contraste ótimo, o que fez
a pele migrar do status de peça de luxo à peça necessária. Ou então, os
militares chineses morreriam de frio em época de batalha invernal no contexto
da coleção do estilista também chinês. Ainda assim, a necessidade é
sofisticadíssima no olhar de Wu! Os pompoms foram parar em lugares inusitados:
golas, mangas, saias e barras foram alguns dos principais alvos explorados pelo
próprio Jasom Wu, além de Alexander McQueen, Galliano e Mugler (todos na
primeira foto!). No caso das peças-únicas, os casacos continuam sendo os
preferidos dos designers. Olha que máximo o colorido proposto pelo Peter Som! No
mesmo grupo ousado, Jean Paul Gaultier também coloriu o material, em sua
maioria, sempre utilizado em tons naturais.
Então, vamos ao que interessa? A questão principal quanto à
tendência você já confirmou por aqui, ou seja, ela continua. Se você foi arrebatada
pelas peles, não se esqueça de que, no Brasil, as peças mais leves são as melhores
apostas. Se você viaja bastante, fique tranqüila para consumi-la à vontade,
pois ela, definitivamente, não é tendencinha
de uma única estação! Além do mais, um conselho de amiga: se você tem a
oportunidade de ir lá para fora, deixa pra comprá-la lá - a indústria
internacional tem melhor potencial para fabricá-la e vendê-la instantaneamente
por preços camaradas. Outra questão importante e irrevogável: NADA de usar
peles verdadeiras, a industrialização também está aí para nos deixar lindas, aquecidas e,
ainda assim, ecologicamente corretas.
Até o número 3 : conjuntinhos !
Beijos, Carol Gama.